quarta-feira, 31 de julho de 2013

Olhó coco fresquinho!

Com o verão e o calor, tudo o que é fresco parece ouro, neste caso não é ouro, mas é coco bem fresquinho e bebível.

Chegou a Portugal o Cocomax, uma água com todos os benefícios do coco. Ideal para repor nutrientes perdidos com a transpiração, a água de coco tem vindo a ter uma enorme projeção junto dos desportistas.
Esta água de coco dispõe do poder hidratante, é rica em vitaminas, enzimas, minerais, antioxidantes, aminoácidos, carboidratos e ajuda a repor os minerais e substâncias indispensáveis para o organismo, que se perdem com a transpiração, seja pelo calor ou pelo esforço físico.

O valor calórico desta água de coco é muito baixo e não tem adição de açúcar.

Benefícios da água de coco:
Refrescante;
Rica em Cálcio, Sódio, Magnésio, Potássio e Fósforo;
Hidratante natural;
Reduz a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas;
Facilita as funções renais e a digestão;
Ajuda a controlar os níveis de glicemia no sangue e a circulação sanguíneas;
Ajuda a evitar as cãibras e a fraqueza muscular;
Combate a prisão de ventre e as dores de cabeça;
Melhora o aspecto da pele.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Os 10 benefícios da massagem desportiva


A massagem desportiva e os seus benefícios não são propriamente um segredo, mas acontece que poucos desportistas a utilizam!

Não esperes até teres algum problema ou lesão que te incomode ao longo dos treinos ou provas, coloca a massagem desportiva no teu plano de treino, reduz a ocorrência de lesões e aumenta a tua performance.

10 benefícios das massagens desportivas:


1. Reduzir a ocorrência de lesões. Ao longo do treino, algumas dores pequenas podem transformar-se em problemas sérios se não forem tratados a tempo.

2. Aumentar a circulação sanguínea nos músculos e a sua oxigenação, recuperando-os com maior rapidez, atrasando o momento de aparecimento da fadiga.

3. Ajudar a soltar músculos que ficam constantemente contraídos devido ao uso contínuo e que podem levar ao aparecimento de uma contratura.

4. Reabilitar os tecidos moles, incluindo músculos, tendões, ligamentos, fáscias e bursas.

5. Melhorar a circulação linfática, reduzindo problemas de retenção de líquidos.

6. Potenciar a consistência do treino e aumenta a confiança psíquica.

7. Melhorar a mobilidade articular, resultando no aumento da rentabilidade física.

8. Diminuir o tempo de recuperação entre os treinos.

9. Maximizar a ações dos nutrientes.

10. Ajudar a eliminar as toxinas e resíduos metabólicos.

Este artigo foi escrito com a colaboração dos profissionais da:
Mass Body - Massagem desportiva, relaxamento e terapêutica >>

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Já estão abertas as inscrições para a Corrida do Aeroporto.


Pela quinta vez, o Clube Ana Lisboa torna possível uma corrida pelo Aeroporto de Lisboa, uma oportunidade para todos os que gostam de experimentar ambientes diferentes nas suas corridas.

A Corrida terá este ano uma distância de 10 km e uma prova para crianças, que pretende promover a prática desportiva junto dos mais jovens.

Corrida do Aeroporto  I  20 de Outubro de 2013  I  9h15 (crianças) e 10h00 (adultos)

Inscrições >>

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sport Zone Secret Run





Foi ontem à noite apresentada a Sport Zone Secret Run, uma apresentação animada e descontraída que contou com cerca de uma centena de corredores que se dividiram entre os 5 Km e os 3 Km. A apresentação aconteceu na loja da Sport Zone no Vasco da Gama e a corrida de estreia foi feita no Parque das Nações.

Esta corrida pretende marcar a diferença e cativar os corredores pela originalidade, sendo a ideia principal a de criar desafios e expectativas antes ou durante a corrida ou treino, através da resolução de enigmas e de uma forte componente concetual e temática, sempre envolta num enorme secretismo de maneira a criar uma maior envolvente e a sensação de surpresa.

Para já, sabe-se que o primeiro treino irá acontecer em setembro, contará com as distâncias de 5 ou 10 km, é gratuito e só terás que te inscrever na página de Facebook para poderes participar.

E mais não digo… é segredo!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A correr com... Nike+ SportWatch GPS Powered by TomTom


Chegou-me às mãos um relógio com GPS para que eu pudesse testar, ou como prefiro dizer, para relatar a minha experiência de utilizador.

Poucas horas depois já estava a correr com ele, desta vez de uma maneira diferente da que costumo fazer, ou seja, sem qualquer informação base sobre o produto em questão, não li a “bula”, não sabia o preço… nada, apenas agarrei e levei.

Espantoso, não me considero um geek das tecnologias (apesar de lidar com muitos), mas aquilo foi fácil demais, meter no pulso, escolher o modo run, conectar o GPS e… já está! Diria que foi uma corrida técnica, porque foi feita a carregar em botões para perceber a potencialidade deste relógio com GPS.

Afinal o que é o Nike+ SportWatch GPS Powered by TomTom (é melhor decorar o nome todo antes de chegar à loja)? É um relógio com GPS, com um excelente design e materiais de qualidade e que encaixa muito bem no pulso através do seu sistema de fecho simples e eficaz. Concebido para um corredor que pretenda apenas ter ao seu dispor a informação base, mas indispensável para a melhoria da sua performance, ou seja, que queira medir e registar a distância e o percurso percorrido (através do GPS),  a média por quilómetro, as calorias e a frequência cardíaca (é necessário uma banda medidora de frequência cardíaca compatível).



Permite ainda guardar o histórico das corridas, ver os recordes estabelecidos e seguir e analisar a performance confortavelmente em casa, através do Nike Plus.

De forma resumida, agradou-me o display de fácil leitura durante o movimento, o design, incluindo a solução do USB na bracelete, o seu estilo casual e urbano, a simplicidade de utilização e o preço (desde 149€), que me parece justo. Eventualmente, apostaria num modelo um pouco menos robusto, que fizesse a ligação GPS de forma mais rápida, (apesar de saber que esta situação acontece nos mais variados equipamentos com GPS, incluindo os smartphones e Running Apps disponíveis no mercado), na possibilidade de efetuar algumas configurações no relógio e não apenas no computador e naturalmente um nome mais curto.

Falta-me referir que apesar das facilidades com que comecei a usar este relógio com GPS, não pude “descarregar” a informação que ficou registada na minha primeira corrida com ele, isto porque não tinha feito reset e o aparelho estava configurado no nome e na conta de outra pessoa.

Nike+ SportWatch GPS Powered by TomTom  I  Preço: desde 149€  I  Peso: 60 grs.

Apesar dos modelos apresentados serem experimentados com alguma exaustão, não se pretende fazer um teste laboratorial, mas apenas relatar a experiência de utilizador, ajudando quem lê o artigo a ter uma perceção do modelo exposto, para além do que normalmente vem descrito na ficha técnica.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Adidas Response Trail: 20 versões dos primeiros ténis desenvolvidos para Trail

Poucas pessoas saberão, mas o modelo que estará à venda nas próximas semanas, é um modelo comemorativo de 20 versões e 20 anos de Response Trail, o primeiro modelo desenvolvido e comercializado especificamente para a prática de Trail.

Adidas Response Trail 20 (2013)

Estávamos em 1993 quando a Adidas se tornou pioneira ao desenvolver e comercializar os primeiros Response Trail. Essa primeira versão que tinha a particularidade de ter um bocado da sola a sair para fora, quase como um leme para nos orientar fora de estrada, foi inspirada nos Adidas Marathon Trainer do final dos anos de 1970 e os restantes materiais foram pensados para resistirem à "violência" de um corrida de Trail.
A versão cinco dos Response Trail, lançada em 2000, foi considerada pela Runners World como "Best Update", ou seja, a melhor atualização do ano.

Os primeiros Response Trail (1993)

Response Trail 5 (2000) - "Best Update" pela Runners World

Adidas Marathon Trainer


Com toda a sua história, a Adidas conseguiu ser a impulsionadora das dezenas de modelos que hoje existem e que proporcionam a melhor resposta aos Trail Runners de todo o mundo.

Vídeo com as primeiras 10 versões dos Adidas Response Trail >>

terça-feira, 23 de julho de 2013

Consegues identificar a gravidade da tua lesão muscular?


Diria eu, que praticamente todos nós já passámos pelo menos por uma pequena lesão. Para além da dor e do desconforto, uma lesão obriga-nos muitas vezes a uma pausa nas nossas corridas, o que naturalmente nunca é recebido com agrado.

Quando nos lesionamos é muito importante conseguirmos identificar o nível de gravidade da lesão, saber parar e procurar a opinião de um especialista para conseguirmos voltar o mais rapidamente possível e com a lesão totalmente tratada.

A boa notícia é que muitas vezes é possível prevenir essas lesões com poucos minutos de alongamento e fortalecimento de maneira a diminuir a probabilidade de ocorrência dessas mesmas lesões, ficam portanto algumas dicas para que possas identificar e prevenir as lesões musculares.

Primeiro grau
É o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares. Causa dor quando a contração do músculo é solicitada especialmente contra a resistência. A dor localiza-se num ponto específico, mas manobras extremas da articulação também podem causar desconforto. É frequente acontecer quando usas altas cargas durante o treino. Em certos casos, a recuperação pode demorar apenas uma semana.

Segundo grau
Os sintomas são similares aos da lesão de primeiro grau, mas a intensidade é maior. Dor e hemorragia – manchas roxas na região da lesão – são frequentes. A recuperação é mais lenta e pode afastar-te da prática desportiva por um período de duas a três semanas.

Terceiro grau
Geralmente, ocorre pelo desencadeamento de uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele. Aqui, o edema e a hemorragia são consideravelmente maiores. O tratamento é feito com aplicações de gelo, uso de antiinflamatórios e repouso nos primeiros dias. É necessário que se inicie o tratamento com fisioterapia, que terá a função de reduzir a dor, controlar a inflamação, acelerar a cicatrização e, posteriormente, promover o alongamento e a força muscular para que não ocorram novas lesões quando o regressares à atividade.

Prevenção


Antes de começar a atividade física desportiva, alonga os gastrocnémios (gémeos), puxando a ponta dos pés e mantendo os joelhos estendidos.

Alonga também o quadricípite dobrando a perna e encostando o pé ao glúteo (nádega).

Os adutores também devem ser alongados com a maior abertura de pernas possível.

Exercícios de fortalecimento, como leg press, cadeira extensora, flexora, adutora e abdutora também são importantes.

Todos os exercícios devem ser mantidos por 30 segundos.

Conta sempre com a presença de um profissional de educação física ou de um fisioterapeuta na instrução e na monitorização dos exercícios, para que a prática do movimento seja realizada de forma correta.

Não te esqueças que a massagem é um complemento importantíssimo na prevenção das lesões e na melhoria do teu rendimento!

Este artigo foi escrito com a colaboração dos profissionais da:
Mass Body - Massagem desportiva, relaxamento e terapêutica >>
Uma mensagem para os que arranjam sempre desculpas para não correr uns quilómetros :)


segunda-feira, 22 de julho de 2013

My Asics. Running Apps #8



Nunca corres, corres muito de vez em quando e queres começar a fazer as provas de 10Km, ou o que gostavas mesmo era de conseguir fazer uma meia-maratona ou mesmo uma maratona, mas não tens ajuda nem sabes como começar?
Então vamos começar do principio, só tens que definir o teu objetivo e deixar que o My Asics te ajude no resto.

O My Asics permite que cries os teus planos de treino individuais, personalizados e adaptados à intensidade e duração que pretenderes, tendo em conta o teu estilo de vida ou disponibilidade.

Inscreve-te no My Asics e começa a delinear o teu plano, seleciona a distância pretendida e a data em que queres ver o teu plano finalizado, ou seja, o dia da prova. Depois indica alguns dados necessários para uma melhor definição do teu perfil, como o tempo em que achas que irás acabar a corrida, a distância que corres atualmente, género e idade.

Simples, o teu plano está pronto, mas agora falta o mais difícil… cumpri-lo!
Ainda não acabou o compromisso do My Asics, porque irás passas a receber notificações por email sobre o teu treino diário, sobre os treinos seguintes e também algumas dicas importantes e complementares.
Após o registo, vais poder acompanhar na tua página todos os dados relacionados com os treinos diários e o teu desempenho, de maneira a que consigas chegar com sucesso à meta no dia da tua corrida.

Podes também descarregar gratuitamente a aplicação de maneira a registares e partilhares os teus treinos independentemente do sítio onde estejas.

My Asics
App Store
Google Play

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Night Run Portugal anuncia prémios


A organização da Night Run Portugal, que inclui a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), anunciou que irão existir vários prémios monetários – cujo valor ascende aos 5 mil euros -  e que serão com certeza bons motivadores.

De acordo com o regulamento, os primeiros 20 classificados na prova dos 10 Km – homologada pela FPA – vão receber entre 750 euros (1º lugar) e os 25 euros (11º a 20º lugar).  Para além disso, todos os participantes que terminarem as provas –  de 5 ou de 10 quilómetros – receberão uma medalha Night Run.

Night Run Portugal  I  Lisboa, Terreiro do Paço  I  10Km e 5Km  I  19 de Outubro às 21h00

Inscrições >>

Springblade: Mais uma revolução da Adidas?

 




 

Com toda a certeza não haverá tanta unanimidade à volta dos Springblade como no sistema Boost, até porque esta inovação deverá servir mais como uma tomada de posição da marca, como tecnologicamente inovadora do que propriamente para impulsionar vendas ou transformar o mercado dos ténis de corrida.

Pois é, apesar deste modelo de nicho chegar apenas em agosto aos Estados Unidos (em Portugal não temos ideia), já tive o privilégio de os experimentar e confesso que me pareceram muito interessantes. A propulsão é incrível e se fores daqueles que “ataca” o solo à bruta com o calcanhar, os Springblade até te fazem voar. Outra coisa que me deixou maravilhado foram os materiais da parte superior, não é preciso perceber muito de engenharia dos materiais para perceber que são de topo, do melhor que se faz e de certeza que o preço irá refletir isso, 180 dólares é o valor indicado para o mercado norte americano.

Mas vamos lá explicar um pouco mais em detalhe o que trazem os Sprinblade, o modelo que teve mais de seis anos de estudo, cerca de 100 testes e 50 atletas que colaboraram com os laboratórios da Adidas. Para começar, o que mais se salienta neste modelo é a sola única constituída por 16 lâminas flexíveis, fabricadas com plástico maleável e resistente, que amortecem o impacto e devolvem-no em energia, seguindo o principio Boost.

Com um peso de 360 gramas e uma validade prevista de mais de 600 quilómetros, esta opção da Adidas irá de certeza fazer as delicias dos clientes premium da marca alemã, vamos aguardar.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Lesões musculares


Das lesões mais frequentes no desporto, as musculares são certamente as mais comuns. Tanto os praticantes de atividades de impacto quanto os que optam por exercícios de menor trauma para o corpo podem estar sujeitos a este tipo de lesão.

Muitas vezes ignorada pelos atletas, pode, inclusive, causar longos afastamentos da atividade desportiva e exigir tratamento de fisioterapia por semanas ou mesmo meses.

As lesões causadas por trauma direto, conhecidas como contusões musculares, são mais comuns em desportos de impacto. As lesões indiretas são conhecidas como estiramentos ou distensões musculares, e acontecem com maior frequência em práticas com maior exigência da potência muscular, como a corrida.

As distensões musculares ocorrem quando o músculo trabalha além da sua capacidade, como, por exemplo, quando um atleta faz um sprint em alta velocidade. É comum que, após alguns segundos, sinta uma dor intensa, por exemplo, na região posterior da coxa. Isso acontece porque a contração da musculatura foi forçada além da capacidade das suas fibras musculares.

Além do impacto, a lesão também pode decorrer de fadigas musculares causadas pelo treino intenso, pelo excesso de competições ou até mesmo por um agravamento de pequenas contusões anteriores que não foram tratadas devidamente.

Outra situação que pode levar ao estiramento muscular é o alongamento realizado com exagero, exigindo uma capacidade além da que o músculo é capaz de suportar. Normalmente, este procedimento acontece de maneira involuntária e pode ocorrer com qualquer pessoa quando realiza movimentos comuns, como baixar-se e levantar-se, sem que o corpo esteja aquecido e alongado o suficiente para produzir uma ação corporal de maior amplitude.



Prevenção


Antes de começar a atividade física desportiva, alongue os gastrocnémios (gémeos), puxando a ponta dos pés e mantendo os joelhos estendidos.

Alongue também o quadricípite dobrando a perna e encostando o pé ao glúteo (nádega).

Os adutores também devem ser alongados com a maior abertura de pernas possível.

Exercícios de fortalecimento, como leg press, cadeira extensora, flexora, adutora e abdutora também são importantes.

Este artigo foi escrito com a colaboração dos profissionais da:
Mass Body - Massagem desportiva, relaxamento e terapêutica >>

terça-feira, 16 de julho de 2013

Correr com... Under Armour Charge RC II


Os Charge RC II têm sido os meus amigos inseparáveis nestas últimas semanas e confesso que para eles não deve ter sido fácil, pois andar a aguentar com alguns quilos em cima, em dias a rondar os 40 graus e numa panóplia de quilómetros que incluíram corridas curtas, longas e algumas séries, não é para qualquer um.

Pois é, chegou então a hora de falar um pouco da experiência de usar os Charge RC II da Under Armour, um modelo de topo concebido para corredores neutros ou ligeiramente pronadores, que conquista pelo design e cores desde o momento em que se abre a caixa, mas que me deixou com algumas dúvidas quando percebi que a parte superior dos ténis é composta por duas peças distintas, que se unem quase exclusivamente quando são apertadas com os atacadores e que  trazem uma língua perfurada e com alguma espessura que à primeira vista me pareceu incómoda. Primeiras questões, funcionam estas duas soluções?



Funcionam. Em relação à construção bífida, é apenas necessário encontrar o ajuste dos atacadores adequado, mas tirando esse detalhe tudo funciona perfeitamente envolvendo o pé como um todo e permitindo uma elevada flexibilidade. Relativamente à língua perfurada em MPZ, tenho a dizer que funciona muito bem, pois em dias de calor como os que tiveram nestas semanas, foi notório o conforto e a respirabilidade que senti na zona do metatarso.

Este modelo algo minimalista, possui uma anatomia desenhada para imprimir alguma velocidade e isso sente-se logo nos primeiros metros, com a geometria da espuma Micro G a fazer o seu trabalho através de uma boa reação e retorno da energia colocada na passada.



Para além destes detalhes que merecem destaque, os Charge RC II trazem ainda a tecnologia Heatgear de elevada respirabilidade na zona superior, aplicação de “espuma de memória” micro perfurada 4D Foam para o amortecimento e conforto no interior do sapato e sola EVA com ótima tração.
Fica uma recomendação para uma compra meio número ou mesmo um número abaixo do habitual, pois a forma parece-me um pouco maior que o normal.


E agora que o calor parece ter tirado férias, ainda não é desta que vou dar descanso aos Charge RC, pois terão que me acompanhar em mais alguns quilómetros!

Preço: 135€  I  Peso: 227grs.  I  Drop: 6mm

Apesar dos modelos apresentados serem experimentados com alguma exaustão, não se pretende fazer um teste laboratorial, mas apenas relatar a experiência de utilizador, ajudando quem lê o artigo a ter uma perceção do modelo exposto, para além do que normalmente vem descrito na ficha técnica.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Carlos Sá vs. Badwater


 Carlos Sá a treinar no percurso da Badwater

Hidratação é a palavra de ordem

 Dean Karnazes quando participou na Badwater

É hoje que Carlos Sá vai participar na Badwater, uma das ultramaratonas mais difíceis do mundo e que o ultramaratonista, para além do primeiro objetivo que é o de terminar a prova, vai tentar conseguir acabá-la em cerca de 24 horas o que o obrigará a correr a um ritmo de 12 ou 13 quilómetros por hora sempre que o terreno o permita, numa etapa única de 217 quilómetros. O atual recorde é de 22h51m29s, realizado pelo brasileiro Valmir Nunes em 2007.

A prova deste ano, que começa hoje e vai até 17 de julho, conta com 97 participantes (só se participa por convite), 22 nacionalidades e com temperaturas que poderão ultrapassar os 50 graus e atingir os 70 graus no alcatrão. O desafio começa na baía de Badwater com 86 metros abaixo do nível do mar e acaba em 4 421 metros de altitude, em Monte Whitney, o ponto mais alto dos Estados Unidos. Outros dados curiosos desta prova são as idades dos participantes, sendo que o mais velho participante até à data foi o inglês Jack Denness com 75 anos e o mais novo o norte americano Nickademus Hollon de 19 anos, mas o corredor mais velho a cortar a meta em menos de 48 horas foi o norte americano Arthur Webb, de 70 anos com o fabuloso tempo de 33h45.

Para participar nesta prova, Carlos Sá conta com uma operação logística, de outra forma seria impossível, que incluí uma carrinha que o acompanha com um médico, com amigos que o irão alimentar e refrescar, com arcas com gelo e com roupa especialmente concebida pela Berg e que consegue baixar em cerca de 10 graus a temperatura corporal com o contacto com a humidade e o suor.

Vamos aguardar e ver o que nos reserva desta vez o “nosso” grande ultramaratonista.

Coragem e boa sorte!

sábado, 13 de julho de 2013

New Balance para fãs do Tour!




Se és fã de corrida, de ciclismo, do Tour, da Garmin, ou da New Balance vais gostar desta edição limitada!

Com o Tour em plena atividade, a New Balance lançou os Team Garmin-Sharp 890v3, os ténis oficiais da equipa de ciclismo com o mesmo nome. Para corredores neutros na passada, os Team Garmin-Sharp apresentam, para além das cores da equipa, uma mistura impecável de materiais respiráveis e flexíveis na parte superior, espumas e solas intermédias leves e ágeis, um ajuste simples e eficaz, nuns ténis de corrida de grande classe e desempenho.

O principal destaque vai para a entressola de tecnologia Revlite e Abzorb que atuam na proteção, leveza e performance destes sapatos e um drop de 8mm adequado para corredores mais rápidos ou ainda pouco dados aos modelos mais minimalistas.

Preço: Cerca de 85,00€ (versão apenas disponível online)
Peso: 271 gr.  I  Drop: 8mm

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ladies first: Under Armour Get Set Go





Estes modelo de topo concebido pela Under Armour, não só oferece cores e padrões para que possas compor o teu look, como um ajuste eficaz, elegante e aerodinâmico de maneira a não comprometer a tua performance. 

O tecido técnico de maior durabilidade, respirabilidade e anti bacteriano, mais uma ampla cintura de malha macia proporciona-te ainda um elevado conforto durante a corrida. Estes calções contemplam ainda um pequeno bolso para que possas guardar e transportar pequenos objetos e elementos refletores visíveis em todos os ângulos para zonas de menor luminosidade.

Preço: 45,45€

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Espelho meu… que tipo de passada tenho eu?

Podemos começar precisamente por utilizar um espelho para percebermos de forma simples que tipo de passada temos. Se tivermos os pés húmidos e pisarmos um espelho, ou mesmo o ladrilho do chão da nossa casa de banho, criamos uma silhueta do nosso pé a fazer pressão no chão, que nos permite identificar se somos neutros, pronadores ou supinadores. Mas afinal, o que é isso?



Neutros
A grande maioria dos corredores tem uma passada neutra (biomecanicamente eficiente), ou seja, pisa o chão de forma equilibrada, começando pela parte exterior do calcanhar, vai rodando o pé para dentro até atingir a horizontalidade e deixa o solo com os dedos centrais.

Apesar de ser o tipo de passada com menos riscos de lesão, aconselha-se ténis com algum amortecimento e estabilidade.

Pronadores
A passada pronadora ou plana, ataca o solo com o calcanhar de forma natural, mas durante a passada roda o pé para dentro alguns graus a mais (4o a 5o) do que os corredores neutros e sai  com os dois primeiros dedos interiores do pé. Este tipo de passada tende a fazer rodar os ossos da perna para dentro retirando alguma estabilidade.

As lesões mais comuns nos corredores com este tipo de passada são a fascite plantar, lesão no tendão de Aquiles e a periostite, pelo que é importante fazeres alguma correção com ténis de grande estabilidade que tenham zonas rígidas que impeçam a pronação do pé.

Supinadores
A menor fatia de corredores vai para os supinadores, que perdem na capacidade de amortecimento mas ganham na propulsão. São os corredores que têm normalmente o arco do pé muito elevado e que apesar de atacarem o solo de forma normal, executam pouca rotação durante o movimento e saem com os primeiros dedos exteriores.

Devido à pouca capacidade de amortecimento, os supinadores não só devem utilizar ténis com elevada capacidade de amortecimento como devem ter algum cuidado com as dores musculares, fraturas de stress e síndrome da banda iliotibial.

Para além desta forma simples de perceber o tipo de passada, existem outros fatores que influenciam a posição dos teus pés, como o peso, as longas distâncias ou o piso onde habitualmente treinas, pelo que se pretendes conhecer a tua passada em detalhe e escolher um modelo de ténis adequado às tuas características, lojas como a Sportzone, Pro Runner ou El Corte Inglés, disponibilizam um teste chamado Análise da Passada.



A Era Boost: Coleção Adidas Outono/Inverno:


Fomos convidados para conhecer a nova coleção Outono/Inverno da Adidas, e o que tenho a dizer é que ninguém fica de fora. Não acreditam? Então comecem a ler.

Muita cor, muita tecnologia, uma variedade imensa de soluções, Boost, Boost, Boost, modelos com maior suporte para a passada, modelos para quem “ataca” o solo com o calcanhar, supinadores, pronadores, Boost, Boost, Boost, para treino, para competição, para trail, mais caros, mais baratos, de transição, Boost, Boost, Boost, minimalistas, híper-minimalistas, five fingers, roupa tecnologicamente evoluída, pedras preciosas nos tecidos, um cheirinho à coleção primavera/verão do próximo ano, uma experimentadela nos exclusivos Springblade, Boost, Boost, Boost… bem, vamos por partes que já tenho a cabeça a explodir.

Os novos Boost

Os modelos minimalistas

Os modelos de Trail

Vamos começar pela tecnologia Boost, a tecnologia revolucionária da Adidas, que veio para ficar após o sucesso alcançado na anterior coleção, com uma enorme procura por parte dos corredores num mundo super-competitivo como é o do desenvolvimento tecnológico no desporto, o que levou a marca a estender a oferta a outros modelos desta nova coleção, como os Adistar, Sonic ou Adios Boost.

Os Energy Boost desmontados

Mas afinal o que é a tecnologia Boost e qual a vantagem em relação à “velhinha” EVA utilizada na maioria dos ténis existentes. A espuma elástica EVA (Acetato de Vinil Etileno) colocada na entressola tem o objetivo de absorver o impacto de cada passada e utilizar essa energia armazenada para impulsionar a passada seguinte, traduzindo essa ação em mais velocidade e mais resistência. O objetivo da tecnologia Boost (desenvolvida com a BASF) é exatamente o mesmo, só que com resultados e materiais diferentes. Cada entressola Boost (poliuretano termoplástico super-elástico) contém cerca de 2500 “cápsulas de energia” comprimidas entre si e que lhe dá um especto de esferovite tosco. Acontece que essas cápsulas, se analisadas e comprimidas individualmente regressam sempre à sua forma original sem perderem propriedades mesmo em temperaturas mais elevadas ou mais baixas, ou seja, se multiplicarmos então cada cápsula por um conjunto de 2500, imaginem a capacidade de amortecimento e impulso que é conseguido (ver vídeo).

Há muito mais por dizer desta nova coleção e ao longo das próximas semanas, em que a nova coleção vai chegando às lojas, vamos falando acerca das restantes novidades.

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